O rapper B-Negão na USP

Entrevista com B Negão sobre a greve de trabalhadores da USP e o festival ocorrido em 8/06

[Publicado originalmente em: www.ler-qi.org.br]

O que você achou do festival?

Achei clássico, emocionante ter participado. Espero ter cumprido o papel que era trazer estudantes para junto, para saberem o que está acontecendo e se engajarem na missão. Fiquei felizão de ter participado disso e contribuir para isso. O festival foi clássico. (mais…)

O jeito Serra de tratar à universidade

Por que a Polícia ainda não entrou na USP?

Por Demian Alves Lima

A pergunta é retórica, posto que a resposta é simples: eleições. Se dependesse da vontade exclusiva do reitor João Grandino Rodas as cenas lamentáveis de 9 de junho de 2009 já  teriam se repetido e com bem mais violência, uma vez que a atual ocupação da Reitoria dá-se por iniciativa dos funcionários da Universidade, ou seja, é uma questão de classe e preconceito, como quem ocupa está alguns andares abaixo, não há que se ter condescendência. E não é possível esquecer o passado recente de Rodas, que nos últimos três anos colocou a Polícia pelo menos duas vezes dentro da USP, sendo uma de forma direta outra sob sua inspiração e pressão. (mais…)

Seguem os funcionários da USP: rompendo o cerco da Reitoria para se fazerem ouvir

Por Pedro Sérgio (Texto publicado originalmente no site Passa Palavra)

Há quem siga lutando e tentando se fazer ouvir para conquistar o que lhes é devido, mesmo num contexto em que estão sós na luta contra um notório déspota que tem lucrado com o conflito interno que divide os movimentos dos estudantes, professores e funcionários.

A Reitoria de São Paulo tenta isolar o movimento grevista dos funcionários de dois modos: primeiro, disputando a opinião interna dos docentes e estudantes, criando uma imagem de conciliação pelo diálogo, o que, para ela, resume-se ao contato imediato para ouví-los, sem interlocução ou resposta; afinal, o movimento grevista não está interessado em ouvir “causos” e generalidades, mas em saber a resposta ou contraproposta daquilo que até hoje se deve: a reposição salarial, o cumprimento de acordos de reposição com gestões anteriores e o fim das perseguições aos ativistas do movimento grevista. Neste sentido, a resposta da parte da Reitoria foi clara: corte de pontos − algo proibido pela constituição − ameaça e intimidação, além da quebra de isonomia. (mais…)

A Destruição dos quadros técnicos e administrativos nas universidades paulistas*

Por Luiz Carlos de Freitas (Prof. Titular da Faculdade de Educação da UNICAMP)

A recente crise aberta pelo CRUESP nas Universidades Estaduais Paulistas não é, como se quer fazer crer, uma questão de simples isonomia entre o índice de reajuste salarial de docentes e funcionários. É muito mais que isso. Representa mais um capítulo na quebra da qualidade destas Universidades. A concepção de universidade do CRUESP é elitista: parte da base de que é o professor quem define a qualidade da Universidade, sendo as demais categorias – funcionários e estudantes – coadjuvantes secundárias. Daí que proponham pela primeira vez que se dê reajuste salarial maior para os docentes (12,96%) e menor para os funcionários (6,57%). Também cortam o ponto de funcionários que lutam em época de dissídio pelos seus direitos salariais. Estão os Reitores, sob liderança do Reitor da Universidade Estadual de Campinas, com a concordância tácita das Associações Docentes, testando novas formas de lidar com os trabalhadores destas instituições. Caso sejam exitosos nesta empreitada, estará aberta a possibilidade de usá-las no momento seguinte de forma indiscriminada. (mais…)

Docentes da USP fazem ato para lembrar um ano do ataque da PM no campus Butantã

Funcionários em greve mantêm ocupação da reitoria em protesto contra o corte no salário de grevistas

Por Lúcia Rodrigues (do site da revista Caros Amigos)

A Adusp (Associação dos Docentes da USP) organizou nesta quarta-feira, 09, o ato-debate Polícia no Campus Nunca Mais, para lembrar um ano do ataque da Polícia Militar contra funcionários, estudantes e professores, que ocorreu no campus Butantã, no final da tarde do dia 09 de junho de 2009. (mais…)

USP: funcionários manterão ocupação por tempo indeterminado

Por Thais Sabino (Extraído do portal Terra, às 20h30)

Cerca de 200 funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que no fim da manhã desta terça-feira ocuparam o prédio da reitoria da instituição, afirmam que permarnecerão no local por tempo indeterminado. O ato de hoje tem o objetivo de pressionar o reitor da universidades a reabrir as negociações e atender às solicitações dos manifestantes em greve a 35 dias. (mais…)

Dia 9 de junho – PM no campus NUNCA MAIS

Após a entrada da PM no Campus Butantã, e do fatídico dia 09/06/09 marcado pelo confronto entre a PM e estudantes nas ruas da universidade, pelas bombas-de-gás e pelo desrespeito à comunidade universitária, o movimento social da universidade respondeu coletivamente contra a criminalização dos movimentos sociais. (mais…)

Luiz Renato Martins (Foto: Ana Okada/UOL)

Professor dá aula de artes dentro da reitoria invadida da USP

Ana Okada (Matéria extraída do portal  UOL, às 19h35)
Em São Paulo
Atualizado às 19h10

O professor Luiz  Martins da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes) trouxe à reitoria seus alunos para assistir à aula de História da Arte 1 nesta terça-feira (8). Cerca de 20 estudantes foram acomodados na sala do C.O (Conselho Universitário) desde as 15h, dentro do prédio da administração central, que foi ocupado nesta manhã. A previsão é de que a aula termine às 18h. (mais…)

Reitoria da USP ocupada

Por Universidade para quem?

Hoje, por volta das 10 horas, a Reitoria da USP foi ocupada pelos funcionários em greve. O ato conta com apoio efetivo de muitos estudantes e movimentos sociais.

Os funcionários da USP estão em greve desde maio, quando o atual reitor, João Grandino Rodas, concedeu aumento aos professores, não fazendo o mesmo em relação aos funcionários. Ao conceder aumento de salários e outros benefícios apenas à categoria docente, Rodas pretendia isolar o Sintusp, buscando cortar-lhe apoio por meio da cooptação. Por enquanto, isso parece ter dado certo, (mais…)

Invasão da PM à UDESC

Veiculamos recentemente neste blog um vídeo que mostra a invasão da PM no campus da UDESC. Apesar de serem cenas revoltantes, que atacam contra a autonomia e o exercício do livre pensamento,  essenciais às universidades, o uso do aparato repressivo no interior dos campis universitários tem se tornado uma prática comum no Brasil. Em 2001 foi a UFBA (veja o vídeo aqui), em 2007 a UNESP e a PUC e em 09 de junho de 2009 foi a vez da USP (veja aqui), para citar apenas alguns casos emblemáticos, visto que isso está virando rotina.

É assustador ver que diversas pessoas, inclusive da comunidade universitária, apoiam esse tipo de prática e defendem a permanência da polícia no campus universitário (inclusive estudantes que disputam o DCE da USP). (mais…)

Nem eu nem você

— 400…

— 350…

— Não, 400!

—De jeito nenhum, 350! (mais…)

Só se deixa enganar pelo ilusionista Rodas quem quer

Ontem, na Rede TV, Rodas, reitor da USP indicado por Serra de modo alheio à votação dentro da burocracia plutocrática da USP, portanto, praticamente “biônico” (como os indicados diretamente pela ditadura sem a necessidade da consulta formal), disse que a votação na congregação da Faculdade de Direito da USP  foi contrária a ele, pois, esta receberia supostas ameaças de funcionários e estudantes da FD. O fato de serem estudantes de direito só mostra para ele e para os comentaristas da Rede TV que, de fato, a USP está como o morro carioca, onde reafirma o seu argumento de outra entrevista, concedida à rádio Bandeirantes, e que a todos consternou: “Onde está tal situação explosiva?” (mais…)

foto do protesto em 2007 logo após o uso da polícia para conter a ocupação simbólica feita melo movimento estudantil e os movimentos sociais

A faculdade de Direito começou este ano de forma muito agitada. Os desmandos do seu ex-diretor, e atual reitor da USP, João Grandino Rodas geraram inclusive uma paralisação por parte dos alunos que culminou na queda do vice-diretor Casella, que muitos acusam ser ligado diretamente ao Rodas.

O reitor da universidade em entrevista à rede Globo acusou os alunos de serem contra a modernização da universidade. Publicamos abaixo a carta que tem sido distribuída pelo estudantes da faculdade de Direito da USP:

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Por Prof. Jorge Luiz Souto Maior*(retirado do site da LER-QI)

Em vista da necessidade de remessa, à Reitoria, de lista de presença dos servidores em greve, e diante da consulta feita pelo Sindicato dos Servidores (SINTUSP) a respeito do recebimento de salários,

OPINO:

A greve, porque provoca uma alteração no cotidiano, gera as mais diversas reações de contrariedade, sobretudo daqueles que, de certo modo são atingidos por ela.

Boa parte da inteligência humana, por conseguinte, durante muito tempo foi voltada para limitar o exercício da greve. A própria consideração da greve como direito, sem uma avaliação cuidadosa pode conduzir a essa lógica, pois ao mesmo tempo em que a permite, serve para lhe impor limites.

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Acontece desde a manhã desta segunda-feira, 24 de maio, a ocupação da Coordenadoria do Campus da USP de São Carlos, por estudantes moradores de seu Alojamento. O caso apresenta mais um exemplo de como funciona a política de “permanência” na Universidade.

Abaixo, reproduzimos a carta veiculada hoje em listas de e-mail, apresentando um panorama da situação.

Carta Aberta do Alojamento ao Campus

Aloja USP São Carlos

Os moradores do Alojamento informam aos demais estudantes, funcionários e professores do Campus que, desde o impasse gerado pela Coordenadoria do Campus quanto ao processo seletivo para as bolsas moradia e auxílio-moradia, temos buscado diversas tentativas de diálogo com esta, visando resolver a situação. Sem obter sucesso, deliberamos em assembléia geral dos moradores nossa permanência na Coordenadoria do Campus até que tal impasse seja resolvido. (mais…)

Informe rápido:

Ontem ocorreu uma Assembléia Geral de estudantes da USP com a pauta: greve. Com cerca de 700 pessoas foi a assembleia mais cheia realizada neste ano. Apesar do pânico de diversos estudantes, que temiam outra greve estudantil, a proposta de greve, como a de indicativo de greve foram derrotadas por ampla maioria. (mais…)

Abaixo a programação completa do colóquio (caso prefira, clique neste link para baixar o arquivo em PDF:   III+Colóquio+Marx+e+os+marxismos+-programação):

III Colóquio Marx e os Marxismos

17 A 21 DE MAIO DE 2010 (mais…)